quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Que é como quem diz, "seu filho da mãe!"

domingo, 6 de novembro de 2011

Deixa-me, por favor.




"Deixa, deixa, deixa eu dizer o que penso desta vida
preciso demais desabafar!

Suportei meu sofrimento
de face mostrada e riso inteiro
se hoje canto meu lamento
coração cantou primeiro
e você não tem direito
de calar a minha boca
afinal me dói no peito
uma dor que não é pouca
tem dó!

Deixa, deixa, deixa eu dizer o que penso desta vida
preciso demais desabafar!"


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Agora só te quero quando estiveres bem, feliz, nem que seja uma felicidade falsa.

Tudo o que eu preciso é de um abraço. De um ombro onde eu possa chorar. Por cinco minutos apenas, ou por uma hora, até. Chorar aos solavancos com palavras directas do coração pelo meio. Está tão longe esse abraço, está tão longe esse ombro. Cada vez mais. Eu procuro-o. Faço notar que preciso dele, mas nada o faz perceber. Nada. Há problemas maiores que estes meus momentos. Já não há vontade. Já não é a mesma coisa, porque não há vontade. A vontade de estar sempre lá, para o que der e vier.  Fugiu e eu não a encontro. Já a procurei? Muito, até que me cansei.

domingo, 23 de outubro de 2011

Don't let me go, tonight.

Estou aqui, estou além.

O meu problema é não saber o quero, aqui e agora. Mas eu sei que sei o que quero! Tenho medo de o assumir e de lutar. Quando decido lutar, prefiro acreditar que no fundo não é isso que quero. É mais fácil ficarmos no nosso canto. Eu não era assim. Sempre fui de lutar. Sempre quis ser a melhor. Não para que os outros me elogiassem, mas para eu me sentir bem comigo, para me sentir concretizada, para dizer "Eu lutei e eu consegui!". Agora dou por mim, aqui. Sem vontade de ser a melhor ou simplesmente ser melhor. Mas sabes o que é? Tudo me puxa para trás! Para baixo. Tudo. A vida, as pessoas. Posso estar a ser um pouco injusta com elas, com as duas, tanto com a vida como com as pessoas. Entristece-me que as pessoas que eu mais queria que me dissessem, "não desistas!", não queiram saber. E dá-me medo e vontade de fugir quando depois me dizem "vai à luta!". Fico triste quando me prendem, e fico triste quando me soltam. Se na primeira sinto que não me querem deixar voar, na segunda sinto que não se importam que eu sai da vida deles. Confuso? Sim, eu sou um ser confuso. Se calhar, não sei mesmo o que quero.

sábado, 16 de julho de 2011

O meu norte és tu.
Mas fico desnorteada,
sempre que te vejo.
Perco o fôlego
Por um descontrolado beijo.
O meu norte és tu.
No meu interior endoideço,
sempre que te toco.
Estremeço.
Sempre que te olho,
bate um baque no coração
Não é saudade. É de louca paixão.
Louca. Sou louca,
e louco é o meu desejo
Por um sôfrego beijo
Teu.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Corre mais uma, corre outra
Gotas de suor, gotas de prazer.
Eterna loucura,
De perder a razão de ser.
Mãos suaves a deslizar,
Mãos fortes a explorar
Pontos fracos, derretidos,
Arrepios contínuos e sofridos
Eterna loucura,
Lábios desejosos e molhados,
De beijos a desejarem ser dados,
De beijos quentes,
De bocas que se juntam e dão
Destes amantes frequentes
Devorados sem fim pela paixão
Que não deixam parar
Os corpos que se querem juntar
As mãos que correm, a mexer e remexer
As pernas a entrelaçar
As costas que escorrem gotas de suor
Os corpos que escorrem gotas de prazer.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Silêncio

Durante aqueles dias, que começavam a não ser muito raros, ela deixou-se pensar que ele era mesmo assim. Aqueles eram dias em que ele se mantinha em silêncio, para o mundo inteiro e não apenas com ela. Bem, pelo menos era assim que ela gostava de pensar.
Quando esses dias chegavam, costumava fazer cenas de ciúme descabidas, sem fundamento. Chegou até a ir esperar que ele saísse de casa para confirmar se ele estaria num momento em que queira mesmo estar só. Loucuras de mulher apaixonada. “Quero estar só, a minha vida está ao contrário e nada faz sentido! Não entendes?” Ela, que gostava pouco ou nada da solidão, entendia pouco ou nada aquelas súbitas vontades de se querer estar só quando poderia partilhar os silêncios com ela e se lhe apetecesse, falar do que lhe ia na alma.
Depois, pensava que enquanto ele se mantinha em silêncio com ela, teria amigos íntimos, que ela invejava profundamente, mesmo desconhecendo a sua real existência, a quem ele contava tudo o que sentia, o que pensava, o que queria da sua vida. Ela sentia-se excluída nesses dias. Sentia que não seria assim tão importante como ele lhe dizia nos momentos mais íntimos e sinceros que um olhar entre dois seres apaixonados pode proporcionar.
Depois do seu tempo a sós ele chamava-a, mas ela não se dava por vencida sem antes gerar uma discussão descompassada como a paixão que os une, sem antes dizer tudo o que pensava e julgava como verdade absoluta: ela não era assim tão importante.
Por fim, estes dias silenciosos em que o telefone não tocava, em que não entrava um email na sua caixa de correio começaram a ser normais. Ela saía e fazendo-se por não compreender esta necessidade dele imaginava-se ao lado de qualquer outro homem que passasse por si na rua. Imaginava isto porque começou a questionar se era amor que a mantinha ligada a ele. O que era amar? Não seria aquilo, de certeza. Mas se não era aquela preocupação, aquele querer estar perto e querer cuidar, seria o quê? De facto, nenhum outro homem lhe parecia certo para estar ao seu lado, senão ele e isso tirava-a do sério. Tem que ser ele. Amar não é só o que ela pensava ser. É também respeitar o silêncio do outro. E, finalmente, percebeu que a sua vida teria que estar minimamente organizada para que ele tivesse lugar para ela na sua vida. Tinha que pensar em tudo e precisava de silêncio. A vida dele era bem mais complicada que a dela. Sempre fora. Ele pensava em tudo e ela definia a sua existência apenas aos momentos que lhe davam vida, esses momentos eram os que ela partilhava com ele.
Silêncio. Outra vez. Já sabia que iria estar pelo menos mais cinco dias sem uma mensagem, uma resposta, uma chamada com o nome dele no ecrã do seu telemóvel. No entanto, já o percebia. O silêncio, muitas vezes, e para muitas vidas, é essencial para trazer sentido às coisas e pô-las no devido lugar. E o seu lugar na vida dele estaria sempre lá, como ele sempre lhe dissera. E assim se passaram mais cinco dias do seu silêncio que põe as coisas da vida no sítio certo. O telefone tocou: “Alô?”, “Olá, tenho saudades tuas.”.

domingo, 24 de abril de 2011

Seguro.

Eu sei que sou eu quem provoca dramas, sou eu que fico a duvidar de tudo, sou eu quem faz as tempestades, quem irrita, quem grita. Tu estás aí, sempre no mesmo sítio, a esperar que eu volte ao meu lugar, o teu colo. Vês-me a rodopiar, a fazer trinta por uma linha e mesmo assim, estás sempre aqui, para mim. Duvido de mim, do que sinto, do que não sinto e tenho medo por cada vez mais sentir que és uma certeza e que sou eu quem foge de tudo. Sempre. Eu dou corpo ao cliché "não és tu, sou eu." e é verdade, sempre que pareço confusa, distante, estou perdida em pensamentos que não lembram a ninguém. Questiono sempre tudo, cada gesto, cada palavra, cada olhar. Sou assim e não me conheço de outra maneira. Tenho medo de estar apenas e só quieta e de depender tanto de ti. É em ti que encontro o seguro que nunca tive e nunca pensei ter e isso assusta-me.

Far, far, far away. From everything, from everybody.

Há dias que não são dias, e há dias em que só me apetece deixar tudo para trás e ir para bem longe.

Longe, onde tudo será novo
Longe, onde nada está vivido
Longe desta vida, deste jogo
Longe, deste coração perdido.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Das minhas preferidas


What else is there?


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011



"Se você vai pra casa, eu não sei pra onde ir.
Sou menina, menina.
Se você vai pra casa eu não sei pra onde ir.
Eu não sei, eu não tenho pra onde ir."

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Não sinto que tenha algo de especial para lhe dizer. Ele também não deve ter nada de especial para me dizer. Só queria mesmo encostar-me a ele e adormecer. Parece pouco.


"I'm doing it for a thrill... Oh I'm hoping you'll understand and not let go of my hand"

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Já tiveste esse amor. Já fez sentido. Agora não faz mais.

Sometimes I feel like throwing my hands up in the air
I know I can count on you
Sometimes I feel like saying "Lord I just don't care"
But you've got the love I need To see me through
Sometimes it seems that the going is just too rough
And things go wrong no matter what I do
Now and then it seems that life is just too much
But you've got the love I need to see me through
When food is gone you are my daily meal
When friends are gone I know my savior's love is real
Your love is real
You've Got The Love (6x)
Time after time I think "Oh Lord what's the use?"
Time after time I think it's just no good
Sooner or later in life, the things you love you loose
But you got the love I need to see me through
You've Got The Love (6x)
Sometimes I feel like throwing my hands up in the air
I know I can count on you
Sometimes I feel like saying "Lord I just don't care"
But you've got the love I need to see me through
You've Got The Love (6x)
 
 
You've Got The Love - Florence And The Machine

sábado, 29 de janeiro de 2011

I just want you.



domingo, 23 de janeiro de 2011



Para ti.
"i'm glad i didn't die before i met you"

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011


Esta letra mata-me.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Aos 21 anos ainda não sei bem quem sou... Sozinha sou eu própria e poucos são os que me conhecem realmente. Tão poucos, tão poucos que até nem eu sei dizer quem eles são. Deves ser o único que sabe mais sobre mim. Deves saber mais de mim do que eu própria.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Porto de abrigo.

Quando os dias terminam no teu colo tudo faz sentido. 
Se todos terminassem assim, a minha vida seria perfeita.