sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Espera,

Pintei os lábios para escrever a minha boca na tua.




Não apagues.

Explicação

Recebi os dois primeiros selos para o [almost] me!

Da Métrica das Palavras:
Dizer 10 coisas que não me saem da cabeça:
Estou de férias multiplicado por dez porque não me sai mais nada da cabeça hoje!

Do Planícies da Memória:

Dizer o que acho do selo: É lindo! :)

Passo os dois a:



Obrigada :)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Querido,

As rosas que me deste, agora secas, estavam à janela a apanhar sol.
O sol foi-se e deu lugar ao vento que as levou, lavadas na chuva que caiu.
Mas não te preocupes, o sentimento e recordação ficaram.
Comigo.
Sempre comigo, como tu.
Rosas há muitas, tu és só um.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Pensar e sentir

Sensações amontoadas no meu peito
Em eternos combates silenciosos
Por isso em desequilíbrio perfeito
Com os sentimentos mais fogosos

É um estonteante caminho
Pelo interior do meu alguém
Em busca do pergaminho
Que me tira de ser ninguém

Destinos e tristes fados
Destinos e boas sortes
Todos eles foram traçados
Ao mesmo tempo que as nossas mortes
Emoções de um hoje feliz
Amanhã apenas serão
Recordações das escolhas que fiz
Por me guiar pela razão

Até a escuridão mais escura
Me traz alguma clareza
Porque a noite é pura
E mais clara que a incerteza
Apalpo o caminho por onde sigo
Pois a única coisa que sei
É que não sei se consigo
Chegar onde numa noite sonhei!

Nas dúvidas que voltam
Depois da certeza acabar
Ficam pensamentos que se soltam
Apenas pelo sentimento incomodar
Estou dentro de um labirinto
Em que tento reconciliar
O que penso e o que sinto!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Velhice


A velhice das palavras é mais velha de todas as velhices
Qual lágrima que escorre e corre, primeiro em frente
Depois encontra rugas, uma hoje outra amanhã
E já não vai em frente, mas curva cada estória
Que ficou para trás na história mas é presente no coração
As palavras não se esgotam e duram para sempre
São marcos diários que envelhecem na sua invenção
Pormenorizada ou em rima como uma canção
Canção velha, de há muitos anos, que traz memórias
Que faz lembrar estórias e histórias
Que fazem sorrir, rugas de expressão
Sentimentos antigos, livres da moderna formatação
Velhos são os trapos!
Os antigos são guapos!
Perfeitas rugas de perfeitas velhices
De quem chega ao fim mas que não é vazio
Nem há vácuo, nem está preso por um fio
De contos esquecidos ou ignorados
Memórias e pensamentos honrados
Conta-me histórias! Ela conta histórias
Que jamais outro alguém irá viver.
A velhice é de quem chega lá
É vida, vivência, experiência, sofrimento e dor
Saudade, alegrias mil, lágrimas de amor
A Deus e aos seus.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Importante

Não me esqueço nem nunca me esquecerei do dia, hora e lugar em que me chamaste "Amor".