segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Agora só te quero quando estiveres bem, feliz, nem que seja uma felicidade falsa.

Tudo o que eu preciso é de um abraço. De um ombro onde eu possa chorar. Por cinco minutos apenas, ou por uma hora, até. Chorar aos solavancos com palavras directas do coração pelo meio. Está tão longe esse abraço, está tão longe esse ombro. Cada vez mais. Eu procuro-o. Faço notar que preciso dele, mas nada o faz perceber. Nada. Há problemas maiores que estes meus momentos. Já não há vontade. Já não é a mesma coisa, porque não há vontade. A vontade de estar sempre lá, para o que der e vier.  Fugiu e eu não a encontro. Já a procurei? Muito, até que me cansei.

domingo, 23 de outubro de 2011

Don't let me go, tonight.

Estou aqui, estou além.

O meu problema é não saber o quero, aqui e agora. Mas eu sei que sei o que quero! Tenho medo de o assumir e de lutar. Quando decido lutar, prefiro acreditar que no fundo não é isso que quero. É mais fácil ficarmos no nosso canto. Eu não era assim. Sempre fui de lutar. Sempre quis ser a melhor. Não para que os outros me elogiassem, mas para eu me sentir bem comigo, para me sentir concretizada, para dizer "Eu lutei e eu consegui!". Agora dou por mim, aqui. Sem vontade de ser a melhor ou simplesmente ser melhor. Mas sabes o que é? Tudo me puxa para trás! Para baixo. Tudo. A vida, as pessoas. Posso estar a ser um pouco injusta com elas, com as duas, tanto com a vida como com as pessoas. Entristece-me que as pessoas que eu mais queria que me dissessem, "não desistas!", não queiram saber. E dá-me medo e vontade de fugir quando depois me dizem "vai à luta!". Fico triste quando me prendem, e fico triste quando me soltam. Se na primeira sinto que não me querem deixar voar, na segunda sinto que não se importam que eu sai da vida deles. Confuso? Sim, eu sou um ser confuso. Se calhar, não sei mesmo o que quero.