sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Rotina


Já não sei o que hei-de fazer
Para mudar esta rotina
Esta vida que nunca imaginei
Que pudesse ter
Cada lágrima parece ser
Mais um marco da minha sina
Algo que já é natural
E que se o contrário acontecer
Já não é normal da rotina

Pode não ser assim...
Mas parece!
Cada olhar ao céu
É mais uma prece
É o princípio e o fim
De algo que perturba em mim
O sentido de ser
E não há nada a fazer
A não ser...
Crer!
Que há-de tudo mudar
Que há-de haver mudança
Se ninguém mais acreditar
Serei eu a ter confiança!
Nada acaba no princípio
E este nem sempre
Parece estar no início...

Enganos da minha mente!
Que como todas, se engana
Mas a minha, que é só minha
E de mais ninguém, senão minha
Há-de descobrir a meta
Há-de descobrir o fim
Há-de ir para onde aponta a seta
E levar-me, a mim
Para fora da rotina
Que até já na minha retina
Está gravada
E já não a deixa fascinada
Com nada!

Sem comentários: