domingo, 20 de dezembro de 2009

* para ti, pai.


Sim. Porque quando se leva um estalo, nada volta a ser o mesmo.
Vida, a quanto obrigas! Não quero mais!
Juro! Juro por tudo! Pela minha vida! Que a minha vontade é fugir de casa! Queres que eu vá? Não queres não! Mas então porque me mandas?! És fraco! És fraco! És muito fraco! E julgas-te forte! Julgas que sabes tudo! Julgas-me!
Vida, a quanto obrigas! Não quero mais!
Estou farta! Ouviste bem?! Farta! Não há mais nada a dizer. Tu és injusto! Não pensas! Não sabes que eu gosto de ti! Ou gostava! Porque agora sinto algo nada bom e nada bonito!
A minha vida não depende da tua! Sabias?
Estou farta! Não quero mais!
Amor? Não, entre nós não existe.
Não podes ouvir nada. Não te chateies, não vale a pena! Porque eu não valho a pena!
Eu não errei! Eu não fiz nada!
A tua mente é que é assim! Ninguém percebe!
Estou magoada. Tenho um coração e tu tens uma pedra.
Sempre tiveste. Mas eu acreditei que era a tua menina.
Acreditava que não era pedra para mim.
Mas é pedra e da mais dura de partir.






1 comentário:

Maggy disse...

um enorme desabafo... profundo, diz tudo, eu percebo...


bjinhos