sábado, 26 de dezembro de 2009

Amor, que foste primeiro


Um dia amei-te. Talvez esse dia tenha sido ontem ou até hoje, até há bem pouco tempo. Mas depois, há aqueles momentos em que me amo mais a mim porque eu nunca me magoei como tu fazes comigo. Não. Amor. O amor ardente, quente, já não mora aqui. Não mora porque eu não quero. Amor. Foi mentira. Tudo foi mentira. Sonhos desmoronados, castelos de areia que eu desfiz com os pés! Saltei em cima deles até que parecesse que ali nunca houve um castelo. A minha mente hoje está limpa, nela nunca houve um sonho de ser feliz ao teu lado nem ao lado de ninguém. Serei feliz de mim para mim. Qual lua sozinha nos céus, que todos olham e ninguém toca. E os que tocaram foram poucos e respeitaram, por isso respeita e vai embora, não pises mais.

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