domingo, 9 de maio de 2010

Confusões sentimentais

Do meu interior te digo
Que só não digo
O que realmente sinto
Estou desgastada
Sem cor, sem sabor, sem textura
Já não há amor que chegue
Para tanta dor acumulada
Qual olhar sentido e chorado
A minha alma denegrida
Sofre como eu respiro
Sofrer é respirar
Entra, e não sai...
Vai-se instalando
E formando um grito, um nó
Que se solta sem piedade nem dó
De ti.
Estou só.
Sinto-me só.
Porque tu és quem causa este turbilhão
Não há amor. O amor não existe
É apenas utopia, ilusão
Desmanchada de um qualquer sonho
Que nem sonho foi.

1 comentário:

D. R. disse...

:(

Ai, ai...

Espero que isto não seja sinal de que vais repetir aquela frase...

Beijinho*